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Dia internacional da mulher: cultivando a autoestima feminina.

O Dia Internacional da Mulher promove a reflexão sobre diversos temas, sendo a autoestima feminina um dos temas relevantes, uma vez que muitas mulheres ainda não aprenderam a cultivá-la em suas vidas.

Celebrado em 8 de março a data representa uma ocasião de extrema importância na luta das mulheres. Instituída oficialmente pela Organização das Nações Unidas na década de 1970, essa data simboliza a longa batalha das mulheres por igualdade de direitos em relação aos homens.

Inicialmente, o foco da data era a equiparação salarial, mas, atualmente, representa uma luta mais ampla contra o preconceito de gênero e a violência.

Neste artigo, abordaremos a importância da autoestima feminina e como cultivá-la no dia a dia, a fim de quebrar limitações e conquistar uma vida mais plena. Acompanhe  para saber mais sobre o assunto.

Mas afinal, o que é a autoestima feminina?

Muitas pessoas ainda possuem uma visão superficial do que é autoestima. Frequentemente, acreditam que ela está ligada apenas à aparência física e à aprovação dos outros. 

No entanto, a autoestima é, na verdade, como nos sentimos em relação a nós mesmos e é um fator fundamental para o nosso bem-estar emocional. Amar a si mesmo significa estar em paz com suas escolhas, conhecer seus valores e viver de acordo com sua verdade. Trata-se de fortalecer-se internamente e permitir que essa força se reflita em nosso exterior.

A auto estima feminina envolve aspectos pessoais, sociais e culturais, e que muitas vezes é deixado de lado ou subestimado em nossa sociedade.    

Por isso, pensando no contexto da liberdade feminina, a autoestima é um fator crucial, pois muitas mulheres são socializadas para acreditar em estereótipos e padrões que limitam suas opções e autoconceitos. Muitas vezes, as mulheres são ensinadas a serem boas esposas, mães, filhas, amigas, mas não a explorarem suas próprias necessidades e desejos. Elas são encorajadas a seguir uma imagem idealizada de beleza, sucesso e perfeição, que pode ser inatingível e prejudicial para sua autoestima e bem-estar. 

Dessa forma, é essencial trabalhar a autoestima feminina, pois ela está relacionada com a habilidade de exercer controle sobre nós mesmas e ter a capacidade de fazer e ser o que desejamos. A autoestima está relacionada ao autoconhecimento, à confiança, disciplina, liberdade e felicidade.

O amor próprio é uma ferramenta poderosa para transformar a nossa realidade. Antes de qualquer habilidade, formação ou oportunidade, a autoestima feminina é a chave para uma vida feliz, bem-sucedida, realizada e saudável. 

Para realmente trabalhar a autoestima, é necessário fazer uma reflexão sincera sobre a nossa história pessoal e observar como nos tratamos e falamos conosco. A autoestima é um processo que começa de dentro para fora. 

Benefícios de cultivar a autoestima feminina.

Embora possa ser uma jornada desafiadora, cultivar uma autoestima saudável e positiva traz inúmeros benefícios para as mulheres. Abaixo falaremos um pouco sobre.

Você não aceitará mais permanecer em relacionamentos abusivos.

Mulheres que enfrentam baixa autoestima são mais vulneráveis ​​a se envolver em relacionamentos abusivos, uma vez que podem ter dificuldades em reconhecer seu próprio valor. Parceiros abusivos tendem a explorar as inseguranças de uma mulher, exacerbando sua falta de autoestima. 

No entanto, isso não significa que mulheres com alta autoestima não possam enfrentar situações abusivas em relacionamentos. Ter amor próprio pode ajudar a reduzir a probabilidade de tal situação ocorrer, uma vez que permite à mulher perceber que os problemas em um relacionamento não são necessariamente culpa dela e que ela merece ser tratada com respeito e dignidade.  

Você aprende a evitar ambientes de trabalho tóxicos

No ambiente de trabalho, as mulheres enfrentam uma pressão diferente dos homens, incluindo a disparidade salarial de gênero. 

No entanto, quando as mulheres se posicionam de maneira segura e ativa, especialmente em cargos de liderança, podem fazer toda a diferença em suas relações de trabalho e sucesso profissional. É importante valorizar as habilidades e reconhecer as fraquezas, respeitar limites e ser gentil consigo mesma, pois isso pode ajudar a evitar ambientes de trabalho tóxicos e assédios. 

Você terá uma visão mais positiva sobre si mesma 

A mulher que entende sobre a importância da autoimagem positiva, pratica mais o autocuidado. Ao contrário do que muitos pensam, ter uma imagem positiva de si mesma não significa ser perfeita, mas sim que entender que existem características das quais se orgulhar. 

Como cultivar a autoestima feminina libertadora?

Para cultivarmos nossa autoestima, é importante nos conectarmos internamente com a nossa história e refletir sobre como estamos nos tratando e como nos relacionamos com nós mesmas. 

A autoestima é desenvolvida de dentro para fora. Portanto, é necessário focar em alguns pontos para conseguir elevar a autoestima feminina: 

Veja se você está se comunicando com você emocionalmente 

Você já notou como às vezes falamos coisas ruins para nós mesmos na nossa mente? A gente se critica e se rebaixa como se fosse normal. Mas na verdade, isso não é legal e acaba afetando a nossa autoestima. Autoestima não é só sobre a aparência, mas sim sobre se sentir merecedor, importante e capaz.

Que tal começar a prestar atenção em como você se fala a partir de hoje? O que você fala para si mesmo te motiva a ir atrás do que deseja e acredita? Ou te deixa inseguro, com medo e ansioso? E se você tentasse ser mais neutro nas suas observações internas? Como seria? Como você diria as coisas que fala para si mesmo para uma amiga querida?

Pratique a autoaceitação

Uma maneira de melhorar sua relação consigo mesma é se conhecer melhor e melhorar sua comunicação interna. Faça perguntas a si mesma e responda honestamente, deixando de lado a pressão de quem você acha que deve ser ou o que os outros dizem sobre você. Olhe para dentro de si sem medo de ser autêntica.

É importante lembrar que aceitar-se não significa ficar parada no mesmo lugar. Ter amor próprio significa reconhecer que você merece ser feliz e viver a vida, independentemente da sua aparência ou de um momento específico.

A autoaceitação envolve acolher-se durante os altos e baixos, e amar a si mesma antes, durante e depois de qualquer processo. Qualquer mudança que você queira fazer deve ser motivada pelo amor próprio, e não pelo ódio. Afinal, você é sempre digna.

Faça perguntas como:

  • O que está prejudicando minha autoestima? Por que me sinto assim?
  • Estou sendo verdadeira comigo mesma?
  • O que posso fazer hoje para ser mais autêntica e me expressar melhor?

Desenvolva a autoconfiança

Para desenvolver a autoconfiança é preciso trabalhar diariamente, mudando a forma de pensar e tendo atitudes positivas. Às vezes, nos sentimos inseguros e achamos que não temos as habilidades necessárias para enfrentar desafios no trabalho ou na vida. Mas podemos mudar isso aos poucos, substituindo pensamentos negativos por positivos e acreditando que vamos dar o nosso melhor.

Com pequenos passos, podemos desenvolver a autoconfiança e isso pode ter um efeito muito positivo na nossa autoestima. Além disso, contar com a ajuda de um profissional, como um terapeuta cognitivo-comportamental, pode tornar esse processo mais fácil e rápido, utilizando técnicas que ajudam no autoconhecimento e na compreensão dos nossos comportamentos.

Não se exija demais.

Uma das coisas que pode acabar com a autoestima é a pressão em querer ser perfeito em tudo. É importante entender que todos erram, e que ninguém é perfeito. 

Por isso, valorizar as coisas boas que você já alcançou e o esforço que fez para chegar lá, é muito mais importante do que se cobrar exageradamente em busca de algo que não é realista. 

Mantenha o corpo e a mente em equilíbrio praticando atividade física.

É importante cuidar tanto da saúde emocional quanto da saúde física. A atividade física não é apenas para cuidar da aparência, mas também ajuda a manter a saúde do coração e da circulação, libera hormônios que trazem felicidade, além de reduzir o estresse e a ansiedade. Tudo isso contribui para uma boa autoestima.

Reflita: Qual é a razão por trás dos pensamentos que você tem sobre si mesmo? 

Muitas vezes, por medo, vergonha e insegurança, acabamos não vivendo a nossa verdadeira essência. Acabamos acreditando que somos o que os outros dizem que somos, ou o que achamos que é o que a vida nos permitiu ser. 

No entanto, é importante lembrar que a baixa autoestima não é algo com o qual nascemos, ela é construída ao longo da vida, a partir de eventos que não nos satisfazem, respostas negativas de outras pessoas ou grandes acontecimentos ruins. Identificar a origem desses problemas é o primeiro passo para a mudança.

Uma estratégia que pode te ajudar é fazer uma viagem ao seu passado e pensar em quando você começou a se sentir da forma como se sente hoje. Reflita sobre o que você está dizendo para o seu cérebro sobre quem você é, o que tem e o que acredita, e como isso influencia diretamente sua vida.

Lembre-se de que a autoestima feminina é um exercício diário. Isso não significa que você nunca mais terá momentos de baixa autoestima, mas sim que você será capaz de lidar com eles de forma mais serena e com um maior entendimento de si mesma.

Participe da nossa live sobre autoestima feminina libertadora

Nesta live especial do Dia da Mulher, convidamos a jornalista Jordana Bac, para dialogar sobre o tema, trazendo reflexões importantes sobre a autoestima feminina, autoconhecimento e o empoderamento. Ajudando a inspirar e motivar as mulheres a cultivar uma autoestima libertadora em suas vidas.

A live acontece no dia 08/03/22 às 10h e será transmitida no canal do Youtube da @faculdadefamart através deste link.  

Inscreva-se na live acessando a página do Sympla. Caso tenha perdido a live, você poderá assistir depois no nosso canal do Youtube.  

 

 

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